“Se andarmos apenas
por caminhos já traçados, chegaremos apenas aonde os outros já chegaram”.
(Alexander Graham
Bell)
ATPC 24/3/2014
Objetivo:
Estabelecer
atividades/metas para o andamento do 1º bimestre; Avaliar e avaliar para
valorizar o processo ensino aprendizagem; Unificar o trabalho em Equipe
(Professores). Estabelecer horário das avaliações bimestrais; Identificar
alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem.
ð Leitura
Texto – Alemanha: Início do Século XX
Durante uma conferência com vários
universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com
esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"
Um aluno respondeu com grande certeza: - Sim,
Ele criou!
- Deus criou tudo?
Perguntou novamente o professor.
- Sim senhor, respondeu o jovem.
O professor indagou: - Se Deus criou tudo,
então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas
obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?
O jovem ficou calado diante de tal resposta e
o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma
perda de tempo.
Outro estudante levantou a mão e disse: - Posso
fazer uma pergunta, professor?
- Lógico, foi a resposta do professor.
O jovem ficou de pé e perguntou: - Professor,
o frio existe?
- Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou
por acaso você nunca sentiu frio?
Com uma certa imponência rapaz respondeu: - De
fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos
frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de
estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este
corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta
de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não
existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não
temos calor.
- E, existe a escuridão? Continuou o
estudante.
O professor respondeu temendo a continuação
do estudante: Existe!
O estudante respondeu:
- Novamente comete um erro, senhor, a
escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A
luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para
decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas
diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!
Continuou: - Um simples raio de luz atravessa
as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço
determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?!
Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece
quando não há luz presente.
Finalmente, o jovem perguntou ao professor: -
Senhor, o mal existe?
Certo de que para esta questão o aluno não
teria explicação, professor respondeu:
- Claro que sim! Lógico que existe. Como
disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas
coisas são do mal!
Com um sorriso no rosto o estudante
respondeu: - O mal não existe senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal
é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma
definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o
mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz.
O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É
como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.
Por volta dos anos 1900, este jovem foi
aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado…
Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?
E ele respondeu: ALBERT EINSTEIN, senhor!
ð Orientações
– Deliberação CEE 120 / 2013.
ð Apresentar
Horário das Avaliações bimestrais; Recuperação bimestral e data de entrega das
Médias do 1º bimestre/2014.
ð Grêmio
Estudantil – Prof. Mediador Wanderley.
Provérbio
africano: “A lua anda devagar, mas atravessa o mundo.”
HTPC - Importância do
estímulo do professor
Quando um viajante tinha dez anos, a mãe
obrigou-o a fazer um curso de Educação Física.
Um dos exercícios era pular de uma ponte na
água. Ele morria de medo. Ficava no último lugar da fila, e sofria com cada
menino que pulava na sua frente, porque sabia que em pouco tempo chegaria a sua
vez.
O professor não dispensava ninguém de saltar,
mas entendendo o medo daquele garoto, lhe fez uma proposta: — A partir de
amanhã, você será o primeiro da fila. Eu vou estar do seu lado. Foi uma noite
de ansiedade, de sofrimento. Parecia que o medo aumentava. A vontade era de
fugir. Porém, na manhã seguinte, lá estava o menino... Ele era o primeiro da
fila e estava pronto para pular, mesmo com todos os seus medos.
Muitos dos colegas torciam para que ele
conseguisse, outros ansiavam por vê-lo desistir e estimulavam a covardia. Talvez,
ele estivesse com mais medo do que antes, mas a exigência, o estímulo do
professor e o companheirismo daqueles que compartilhavam de seus sentimentos
tinham lhe dado a coragem de pular... e pulou na água... e conseguiu isto, em
muitas outras vezes, até com um certo prazer.
Com certeza, precisou conviver e/ou superar
seus medos, mas aprendeu a construir a vontade de superá-los. Só é capaz de
superar as dificuldades e investir nas soluções dos problemas, quem já os teve.
(Texto adaptado do livro Maktub, de Paulo
Coelho, 1994, p. 47)
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