ATPC - 11/11/2013
"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".
"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".
"O mundo não é... O mundo está sendo". (Paulo Freire)
TEMA: PLANEJAMENTO DE AVALIAÇÃO
OBJETIVOS: Organizar as avaliações por segmento de cada turma
(respeitando a necessidade de cada sala).
“Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de
recursos cognitivos para solucionar uma série de situações” (Philippe Perrenoud)
LEITURA
QUE TIPO DE PROFESSOR EU SOU?
Nós,
professores atuantes no processo ensinoaprendizagem de qualquer disciplina, em
dado momento de nossas vidas, certamente nos questionaremos a respeito do tipo de professor que somos.
De fato, este é um tema que exige bastante reflexão, pois são muitas as
variáveis envolvidas para que consigamos chegar a uma resposta clara quanto ao
tipo de professor que somos.
Devemos levar
em consideração que somos o resultado de
nossas experiências como seres humanos, como eternos aprendizes e de nossa
percepção da questão aprendizagem/ensino (enquanto aluno) e de
ensino/aprendizagem (enquanto professor). Além disso, é importante destacar que
o processo de formação de um professor começa muito antes do curso de
graduação, ele tendo noção quanto a isso ou não.
As estratégias
usadas para aprender durante sua vida antes e durante o ciclo escolar, o meio
em que foi criada, a influência das diversas pessoas que passaram por sua vida,
os tipos de ensino a que foi exposto, os livros que leu e as decepções que
sofreu, os desafios que superou entre tantos outros acontecimentos, são peças
nesta construção por acabar que é o ser
professor.
O breve olhar
de um professor em seu passado já lhe permite lembrar os muitos modelos que
passaram por sua vida e, também, o reflexo deles no modo como se ensina.
Quais
estratégias preservaram em seu ensinar, quais aboliu por discordarem, quais
substituiu e o que o motivou a isso, quais resignificou? É clara a influência
destes modelos ou é preciso uma observação mais metódica para se enxergar estes
outros docentes que o compõem?
Suas crenças do
que é ser um bom ou mal docente, a motivação pela escolha da carreira -
vocação, meio de subsistência, carreira, ocupação ou emprego, sua busca por
aprimoramento, a fé no outro (neste caso os alunos), a vontade de fazer
diferença na sociedade tendo o poder de influenciar positiva ou negativamente
um outro ser, são itens que mostram que tipo de professor você é.
Uma única
resposta para esta pergunta “que tipo de
professor eu sou?” é algo que é difícil de definir, pois, no minuto
seguinte já há a possibilidade de ser um docente melhor sendo este um ser em eterna evolução. No entanto,
vale muito a reflexão sobre que tipo de docente eu sou hoje, que tipo de
docente quero ser e o que preciso fazer para atingir isto.
Aqui vão
algumas dicas: Trace paralelos; crie metas; registre as mudanças que for
percebendo e lembre-se de que sempre é
tempo de deixar para trás modelos que nos prendem e seguir adiante resignificando
nossas práticas.
Sueli Bittencourt Belisário da Silva Diretora Pedagógica de uma escola
de idiomas; Graduada em Letras pela Universidade do Vale do Paraíba e
Pós-graduanda no curso Teachers’ Links: Reflexão e Desenvolvimento para
Professores de Inglês pela PUC-SP.
“Sem a educação das
sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido”. (Rubem Alves)
Ensinar bem é... Saber planejar. O planejamento deve
estar presente em todas as atividades escolares. Improvisos às vezes acontecem,
mas não podem virar regra.
10 MANDAMENTOS DE COMO PLANEJAR UMA
AULA:
1
- ESQUEÇA A BUROCRACIA.
Invente
planos de aulas que sejam úteis e que sejam fáceis de mexer
2
- CONHEÇA BEM DE PERTO O SEU ALUNO.
Pergunte-se
sempre: “O que meu aluno deve e pode aprender?”, planeje a aula de forma fácil
e objetiva.
3
- SE NECESSÁRIO, FAÇA UM PLANO DE AULA PARA CADA TURMA.
O
planejamento deve ser sempre alterado, de acordo com as necessidades da turma.
4
- ESTUDE PARA ENSINAR BEM.
Uma
pessoa só pode ensinar aquilo que sabe, porém é preciso, também, saber como
ensinar.
5
- COLOQUE-SE NO LUGAR DO ESTUDANTE.
Você
deve saber se os temas trabalhados em sala são importantes do ponto de vista do
aluno.
6
- DEFINA O QUE É MAIS IMPORTANTE.
Os
critérios para estabelecer o que é mais importante ensinar devem ser as
necessidades dos alunos.
7
- PESQUISE EM VÁRIAS
FONTES.
Toda
aula requer material de apoio. Busque informações em livros, em revistas, na
Internet e etc.
8
- USE DIFERENTES MÉTODOS DE TRABALHO.
Métodos
como: aulas expositivas, atividades em grupo e pesquisas são excelentes
aliados!
9
- CONVERSE E PEÇA AJUDA.
Converse
com os colegas! Aproveite as reuniões!
10
- ESCREVA, ESCREVA, ESCREVA.
Anote, no fim do dia, tudo o
que você fez em
classe. Registre tudo que achar interessante. Esta é uma
forma de você analisar o que está ou não dando certo em seu trabalho!
CREDITOS- EDIFISICABRA/ PRO. RIRELA
Fonte: http://groups.google.com/group/professoressolidarios?hl=pt-BR
Para que planejar aula?
O planejamento está presente em quase todas as nossas
ações, pois ele norteia a realização das atividades. Portanto, o mesmo é
essencial em diferentes setores da vida social, tornando-se imprescindível
também na atividade docente.
O planejamento de aula é de fundamental importância
para que se atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência
pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o
desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes.
De acordo com Libâneo “o planejamento escolar é uma
tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos
de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua
revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Portanto, o
planejamento de aula é um instrumento essencial para o professor elaborar sua
metodologia conforme o objetivo a ser alcançado, tendo que ser criteriosamente
adequado para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite de
alterações.
Porém, apesar da grande importância do planejamento de
aula, muitos professores optam por aulas improvisadas, o que é extremamente
prejudicial no ambiente de sala de aula, pois muitas vezes as atividades são
desenvolvidas de forma desorganizada, não havendo assim, compatibilidade com o
tempo disponível.
Entre os elementos que devem compor um plano de aula
estão: clareza e objetividade; atualização do plano periodicamente;
conhecimento dos recursos disponíveis da escola; noção do conhecimento que os
alunos já possuem sobre o conteúdo abordado; articulação entre a teoria e a
prática; utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem
no processo de ensino-aprendizagem; sistematização das atividades com o tempo;
flexibilidade frente a situações imprevistas; realização de pesquisas buscando
diferentes referências, como revistas, jornais, filmes entre outros; elaboração
de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes.
Portanto, o bom planejamento das aulas aliado à
utilização de novas metodologias (filmes, mapas, poesias, músicas, computador,
jogos, aulas práticas, atividades dinâmicas, etc.) contribui para a realização
de aulas satisfatórias em que os estudantes e professores se sintam
estimulados, tornando o conteúdo mais agradável com vistas a facilitar a
compreensão.
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