PAUTA ATPC – 21/10/2013
“Porque passamos muito tempo de nossas vidas na
escola, devemos ser felizes nela. A felicidade na escola não é uma questão de
opção metodológica ou ideológica. É uma obrigação essencial dela“. (Moacir
Gadotti)
AS LONGAS COLHERES
Uma
vez, num reino não muito distante daqui, havia um rei que era famoso tanto por
sua majestade como por sua fantasia meio excêntrica. Um dia ele mandou anunciar
por toda parte que daria a maior e mais bela festa de seu reino. Toda a corte e
todos os amigos do rei foram convidados. Os convidados, vestidos nos mais ricos
trajes, chegaram ao palácio, que resplandecia com todas as suas luzes. As
apresentações transcorreram segundo o protocolo, e os espetáculos começaram:
dançarinos de todos os países se sucediam a estranhos jogos e aos divertimentos
mais refinados.
Tudo,
até o mínimo detalhe, era só esplendor. E todos os convidados admiravam
fascinados e proclamavam a magnificência do rei. Entretanto, apesar de
primorosa organização da festa, os convidados começaram a perceber que a arte
da mesa não estava representada em parte alguma. Não se podia encontrar nada
para acalmar a fome que todos sentiam mais duramente à medida que as horas
passavam. Essa falta logo se tornou incontrolável. Jamais naquele palácio nem
em todo o país aquilo havia acontecido. A festa não parava de esforçar-se para
atingir o auge, oferecendo ao público uma profusão de músicos maravilhosos e
excelentes dançarinos. Pouco a pouco o mal-estar dos espectadores se
transformou numa surda, mas visível contrariedade. Ninguém, no entanto ousava
elevar a voz diante de um rei tão notável.
Os
cantos continuaram por horas e horas. Depois foram distribuídos presentes, mas
nenhum deles era comestível. Finalmente, quando a situação se tornou
insustentável, e a fome intolerável, o rei convidou seus hóspedes a passarem
para a uma sala especial, onde uma refeição os aguardava. Ninguém se fez
esperar. Todos, como um conjunto harmonioso, correram em direção ao delicioso
aroma de uma sopa que estava num enorme caldeirão no centro da mesa. Os
convidados quiseram servir-se, mas grande foi sua surpresa ao descobrirem, no
caldeirão, enormes colheres de metal, com mais de um metro de comprimento. E
nenhum prato, nenhuma tigela, nenhuma colher de formato mais acessível.
Houve
tentativas, mas só provocaram gritos de dor e decepção. Os cabos desmesurados
não permitiam que o braço levasse à boca a beberagem suculenta, porque não se
podiam segurar as escaldantes colheres a não ser por uma pequena haste de
madeira em suas extremidades. Desesperados, todos tentavam comer, sem
resultado. Até que um dos convidados, mais esperto ou mais esfaimado, encontrou
a solução: sempre segurando a colher pela haste situada em sua extremidade,
levou-a à... Boca de seu vizinho, que pôde comer à vontade. Todos o imitaram e
se saciaram, compreendendo enfim que a única forma de alimentar-se, naquele
palácio magnífico, era um servindo o outro.
Do livro: Histórias da Tradição Sufi - Editora Dervish
“Se não fosse
imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a
de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro”. ( Dom Pedro II ).
OBJETIVO: Propor aos educadores que as atividades em sala de
aula sejam resultados de observações colhidas ao longo do processo, de
informações do professor em relação ao aluno e sua vivência no espaço escolar,
visando o desenvolvimento (físico, intelectual, emocional e social). Essas
observações não devem restringir no aluno, é necessário que o educador reflita
sobre sua prática.
“Quando você fizer
algo nobre e belo e ninguém notar, não fique triste .Pois o sol toda manhã faz
um lindo espetáculo e, no entanto, a maioria da platéia ainda dorme...” (John Lennon)
Leitura e Reflexão sobre o texto:
A aula de ponta-cabeça (Texto de Cláudio de Moura Castro - economista)
Vídeo - Ivan Capelatto e Joel Birman - Educação e Limites
“Todas as escolas
deveriam ser espaços produtores de culturas singulares, mas também espaço de
múltiplas interações, comunicação, cooperação, partilha…” (Prof. José
Pacheco.)
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